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"Deus que se fez alimento!?"

Solenidade de Corpus Christi, um momento de adoração e louvor com o Senhor que vem ao nosso encontro. Abaixo, você acompanha o artigo escrito pelo Seminarista Ezequiel Borba, do Seminário Maior de Viamão/RS.


Entre os desígnios de Deus, eis um que nos faz prender a atenção de um modo especial, nesta passagem de mais uma comemoração da Solenidade de Corpus Christi.


Lembramo-nos que: Ele dá-se em Alimento! Sim, o Deus Vivo dá de seu próprio Corpo para nos sustentar. O próprio Deus se faz presente e permanece pela transubstanciação do pão e do vinho (após a consagração), agora corpo e sangue, alma e divindade do mesmo Deus que tudo cria, remiu e santifica; que delicadamente esconde-se sob as espécies aparentes de pão e vinho unicamente: eis o verdadeiro alimento! Um grande mistério... Quem deste se aproxima e o toma santa e reverentemente, viverá eternamente.

A Solenidade de Corpus Christi vem para coroar este que é ponto nevrálgico de nossa Fé, de nossa Doutrina. Toda a ação de fé deve estar voltada para a Sagrada Eucaristia, fonte e expressão do Amor constante de Deus por nós: o mesmo Corpo Sagrado, encarnado no seio puríssimo de Maria Santíssima. Não é um mero simbolismo, não é um “teatro” o que acontece durante a Santa Missa, mas o único e eterno Sacrifício - na Santa Missa de forma incruenta-, onde temos diante de nós a Presença Viva e Real de nosso Deus, que não nos abandona. Unicamente quer nos nutrir, nos salvar.


Voltando-nos um pouco para a história, recorrendo ao tesouro de nossa Tradição, assim lembra o texto do Sínodo dos Bispos: “[...] O Concílio de Trento refaz-se à tradição patrística que chamava a Eucaristia remédio da imortalidade do homem e convidava a alimentar-se dela até à vinda do Senhor na glória, quando, segundo a sua promessa (cf. Jo 6, 54), se realizará o último efeito da Eucaristia, que é a ressurreição da carne.” (SÍNODO DOS BISPOS – XI ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja. Cap. I, Art.68 - 2004).


Aguardemos nós, irmãos e irmãs, vivendo santamente desde já na promessa da ressurreição da carne. Esperemos o encontro definitivo que Deus tem preparado para cada um de nós, aproximando-nos sempre da Sagrada Eucaristia, sendo homens e mulheres que vivem da Sagrada Eucaristia, portadores desta Alegria Verdadeira, a de ser: digna habitação deste Deus que se faz Alimento, que tanto nos ama.


Aprendamos de Maria Santíssima, nossa mãe e modelo, ela, o primeiro sacrário vivo, que tão bem portou e adorou seu Deus; e com ela digamos sem cessar: ADOREMVS IN AETERNVM SANCTISSIMVM SACRAMENTVM.


Comunhão Espiritual: "Eu quisera, Senhor, receber-vos, com aquela pureza, humildade e devoção, com que vos recebeu a vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos santos!"



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